sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Primeiro, O Tédio Numero Um

Quarta-feira, dia dezessete de março, véspera de Páscoa, vendo uma aula de literatura com uma “boa” professora. Inquieto, estressado, puto da vida, preciso de um porre! Pensado que na quinta irei a praia com meus amigos, pensando também em uma possibilidade de como eu diria “sexo”, e a professora falando de romantismo.
Acabei de mostrar o meio que me encontro, e começo a refletir sobre um assunto que me deixa muito nervoso: a rotina, que para mim é apenas um sinônimo para tédio! Me lembro de uma conversa que tive com uma amiga minha, que eu disse:
- O tédio é a pior invenção do homem! – Ela riu e concordou.
Acabo de mudar de lugar, pois começaram a cuspir, malditos “colegas” de turma. Mas o tédio, porque ele existe? Porque coisas simples não são vividas intensamente?
Um filho da santa me tacou uma bola de papel alumínio, espero que ele não me taque a maçã...
O tédio, a rotina, emoções intensas, tempo esta tudo relacionado, mas porque eles acontecem e por quê? Eu não sei, mas gostaria de saber, sabe? Parar uns anos para refletir, mas isso me faria perder muito tempo e o que no começo era excitante (intenso), seria um tédio, viraria uma rotina, uma coisa chata, uma prisão!
- Na minha terra tem palmeiras... – Recita docemente a professora acalmando as bestas mecânicas.
Viva la revolucion! Não sei por que disse isso, mas deu vontade, e isso foi bom e feliz.
Coisas felizes. Acabei de sequelar; a professora olha para mim afirmando o nacionalismo, tentando achar a confirmação nos meus olhos.
- Moro num país tropical... - A turma canta em um lindo e desafinado coro a grande música do mestre Jorge.
Sai da minha linha de raciocínio, mas vou voltar...
Uma coisa eu posso afirmar: mesmo não sabendo muito que é isso, sei que só aprimorarei isso na minha vida.
Acho que devemos tomar cuidados porque tudo pode virar rotina, tudo vai virar um tédio, devemos relembrar grandes ditos populares: “alegria de pobre dura pouco”, “programa de índio” – como a professora acabou de citar, que pelo acaso caiu bem.
Merda! Mais uma coisa que esta relacionada: acaso, destino, déjà vu, puta que paril, vou deixar isso para depois.
Mas no final das contas eu acho que se você sempre fizer coisas diferentes, como sair para novos lugares, não cair na rotina de locais, porque mesmo uma coisa legal pode virar chata de uma hora para outra, como já havia dito em umas linhas acima.
Na vida tem coisas que devem ser aceitas, contornadas, suportadas. Essa é a palavra, a rotina tem que ser suportada, o tédio aturado, e as emoções intensas, as boas experiências devem ser muito bem aproveitadas.
Alias, a vida é feita para viver e não para morrer.

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