quinta-feira, 28 de abril de 2011

Turca

Seus olhos tur-
cos da cama brilham tão
fortes quanto o sol.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Exuberante Dualidade Escondida Nos Atos Dela

Não sei se é ela que me monta,
Ou se sou eu que monto nela:
Minha cúmplice dos delírios carnais...
Ora égua, ora cavaleira.
Quando ela sai e me rodeia
Com seus olhos, me come
Me prende em sua teia.
E quando de repente some
Minha mente vagueia
— Vagabundamente —
Pensando, imaginando, coisas...
Possibilidades, alternativas.
Imaginando a sua bunda,
Seus seios, seu olhos, seu corpo.
Um emaranhado de detalhes,
Hermeticamente harmonizados,
Constitui esse lindo e belo todo
Que eu gosto tanto de olhar de manhã
Com os raios de sol batendo no seu corpo nu
(O quarto esta quente, a atmosfera é densamente agradável.
E a fumaça do último charuto ainda paira pelo quarto,
Inda resta a tequila e o lobo uiva, nervoso, frenético;
Enquanto isso, a cavaleira se preparava para domá-lo)

domingo, 3 de abril de 2011

Meu Humor Temporal

Ela me pergunta: o que fazer?
(Eu exatamente não me lembro qual foi a pergunta)
E eu digo que:
Em quanto as flores existirem,
E as crianças continuarem brincando nos parquinhos,
Tudo ficara certo! (certo?)
Tudo “numa relax, numa tranquila, numa boa”!
Acabo viajando um pouco na letra do Tim...
E volto para os risos dela, na fila da carne no mercado,
De um sábado ensolarado.

Eu me pergunto: por quê?
Isso tudo, esse domingo cinzento e chuvoso, a falta de vontade,
O tédio.
Um ócio nem um pouco produtivo. (e era para ser?)
O mundo caindo
E você bebendo café, tranquilamente,
Sentando na poltrona virada para a tela,
Não da TV, mas da Internet.
E você se sentindo impotente,
Desprezível, e mesmo assim, não faz nada para mudar!
Apenas atualiza a tela do site
Mais de 300 atualizações por dia do mesmo site, para quê?
Pra nada.
E a tela vai sugando a sua inteligência e esquecendo de por algo no lugar,
A sua sede de vida, e você acaba pesando em morte, na falta de graça e num tango argentino.
Acho que o computador contribui para essa terrível sensação de angústia.
Porque você não faz nada e ao mesmo tempo faz tudo sem sair do lugar.
Sabe, eu nunca gostei muito de computadores.
É claro que eu os uso, mas eles são muito estressantes.
Não sei se é pela falta (ou não) de troca/produção de informações com a CPU
Sinto falta daquela conversa dialética que eu tenho com os humanos...
Mesmo assim acho que o computador contribuiu para a minha falta de comunicação.
Sei lá, só acho que me sentirei muito melhor no dia em que eu destruir um computador!
Sabe, para me sentir dominante perante a máquina,
Mostrar quem esta a serviço, ou pelo menos, quem é a ferramenta,
Acho que isso ajudaria a acertar os papéis, mas sei lá.

Isso é só mais um daqueles pensamentos, que a gente tem
Num final do dia e toda hora,
Da nossa sublime existência humana