domingo, 31 de maio de 2009

Batata Por Batata

Seja abençoado o dia que nasceu, quer dizer, brotou na terra a primeira batata. Batata é tudo! Batata explica geopolítica, apartheid, a fome nos países subdesenvolvidos, a Guerra Fria, a questão da favelização carioca, o problema do alcoolismo Russo, as crises do capitalismo. Também prova a existência de Deus, e a grande questão das guerras mundiais: você acha que eles queriam a Alsácia Lorena por questões meramente políticas e territoriais, na verdade é porque lá se plantam as melhores batatas da Europa! Achas tu que o misterioso ouro do Hitler, que nunca fora encontrado, era ouro? Tu foras enganado, era batata, elas nunca foram encontradas porque estas foram digeridas ao final da guerra!
O que seria da sociedade moderna, ou de mim, sem a batata? Acho que nada, eu não sobreviveria sem a batata. Para mim, gastronomicamente falando, a batata é a pedra filosofal, o cálice sagrado. Hermes sabia disso e Flamel também, pois batata cai bem com tudo e todas. Desde a batata pura, in natura, também sendo o carro chefe no prato principal, até um acompanhamento ao bacalhau.
Mas não é qualquer um que faz uma boa batata. Têm que saber fazer. Têm que ter tradição, tem que saber a tempura, o tempo de cozimento, a quantidade (muita de preferência), têm que ter salsa! Tem que ser mestre! O cozinheiro tem que ser magistralmente, um menestrel, um maestro zen, sabendo fazer a perfeita sinfonia entre os temperos, a batata, o acompanhamento, a salsinha! Fazendo uma perfeita sonata em ré menor, sempre guardando a maior dúvida: se a batata vai solar ou só vai acompanhar?
Por causa dessa falta de mestres já comi diversas batatas, aquelas que dão vontade de casar, passando pelas argumentáveis e as que vossa eminência bate o martelo condenado-as ao lixo, pois sua existência é um risco a nostra saúde e a sociedade.
Entenda o seguinte: - Batata é tudo na vida, quer dizer batata é vida, na verdade batata é a minha vida! Batata se come e se bebe. Esse é o alimento mais polivalente que existe, sendo muitas vezes herói e anti-herói, da gastronomia clássica e contemporânea, a batata tem um caráter muito volátil, tendendo muito para a marginalidade, a batata é um ser noir, um herói moderno, sempre roubando a cena do bacalhau, do Zé do Pipo.

O Cartão Do Palhaçinho

Ainda estou atônito, pelo que acabei de ver. Vi a real prova que o diabo existe, a real materialização do mal. A coisa mais explícita que já vi até agora na minha vida, pelo menos ao que se refere ao capitalismo. Por conseguinte, se o Diabo existe Deus também há de existir, mas acho eu que esse está se divertindo com “a” Diabo, neste presente momento.
Depois de um parágrafo inteiro, continuo atônito. Não sei como nunca tinha visto isso antes, logo do local mais amistoso para as crianças felizes, e o mais imperialista para crianças revoltadas, mas no final das contas todo mundo gosta desse palhaçinho.
E esse palhaçinho, maroto, foi no sapatinho, mó mineiro esse cara, e com muita calma e muita luta, tudo isso temperado com muita gordura e comida padronizada altamente anabolizada, esse palhaçinho conseguiu dominar o mundo inteiro. O maior exemplo de imperialismo estadunidense. É claro, meus caros amigos, que estou falando do semeador da discórdia, do palhaço modo de vida americano, o inventor do ódio infantil e também dos brinquedinhos no lanches, o grande palhaço amigo do Mundo/EUA, o senhor Ronald McDonald’s.
Gastronomicamente o McCard é o fim da cozinha e da idéia de restaurantes. Politicamente é imperialismo ou neoliberalismo, tanto faz, no final vai dar tudo no mesmo local, e para um gordo crítico como eu esse é o começo do juízo final. Como os Maias não previram que um palhaço iria criar um restaurante e logo depois um cartão de fidelidade com descontos de cinquenta por cento! E que esse mesmo palhaço iria rir por último quando a humanidade estiver virando torresmo com salpicão no inferno. Como Nostradamus, Platão, Marx, Lênin, Stirner, minha Mãe, como ninguém conseguiu prever essa catástrofe!
Não da! Isso é o fim! Estou perdendo o fio da meada, isso ta virando uma crônica em espiral, estou começando a entrar em catarse, ou em um paradoxo de compreensão. Cara, como pode como alguém pode deixar isso acontecer, depois de McCard, só McCéu! Pronto, voltamos à Idade Média, malditas vendas de indulgências! PT, PC do B, PCC, PSDB, PMDB, PRONA!
Gozei!
E este é o fim do meu orgasmo de porco revoltado.
Não leia este texto de novo, ele pode lhe causar efeitos colaterais traumáticos irreversíveis, ódio aos Estados Unidos da América e ao Mcdonald’s, e gripe suína.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Transmorogastrointestinal

Dizem que eu tenho uma musa,
Mesmo, porém, esta sendo muito lusa,
Sei que muito ela me usa,
E nunca esta me abusa!
Depois de muito eu aceitei,
Que por uma musa me apaixonei,
E que junto ao tempo eu a velei.
Mas agora não quero mais,
Tirei-a do altar pra não a ver mais,
Mas não consigo viver em paz!
Estou cansado e acabado,
Não sois máquina para ficar ligado e parado,
Esperando por você estar ao meu lado.
Sois homem por isso tenho fome.
Não renego o seu nome,
Se você quiser não tem problema,
Não vou criar problema.
Mas a minha insaciável fome,
Que muito me consome,
Quer outro nome para acabar com esse tédio,
Transmorogastrointestinal!

Pé Sujo Reformado

Sento a mesa do bar. Aquele tipo barzinho de perto de casa lá de mil oitocentos e oitenta e quatro, que fora reformado e agora virou point. Acho meio escroto isso, porque antes da última reforma ele era um pé sujo bundifora fedorento, sardendo, com ovo colorido, pastel de três dias, cerveja gelada e barata, e cheio de cachaceiros, ou seja, cheio de gente bonita, alegre e confiável, pessoas da minha laia.
E estava lá sentando naquele point, de chapéu coco, de óculos escuros, como de costume, com um baralho e um maço de mata barata. Ir ao bar era uma das poucas coisas que eu ainda achava interessante de fazer, malditas lentes negras esverdeadas pressas por um suporte negro de plástico.
Mas eu realmente preferia aquele bar quando era pé sujo, é engaçado, antes as pessoas iam por que a cerveja era barata, e porque também tinha barata, mas hoje elas vão porque querem fazer gênero bebendo cerveja importada, achando que são os entendedores. Que esses bastardos vão para bares especializados ou para suas respectivas casas para beberem loiras importadas, isso se realmente gostam delas, até porque sai muito mais barato também.
Em compensação antigamente aquelas duas ali da ponta, perto da parede, nunca iriam freqüentar esse bar, não sei por que elas olham pra cá tão constantemente e ficam rindo tanto, nunca vi duas incubus rindo tanto, pois anjos não riem com aquela malícia ardente e penetrante.
Acho esse bar muito eclético, moleques cheios de medo e cheios de engajamento político, esses beberam de mais; dois velhinhos, últimos dos moicanos que sobraram do falecido pé sujo, conversando sobre a vida que fora mal aproveitada, e a cada gole que davam mais o Alzheimer e o Ceifador chegavam mais perto. Um grupo de amigas na flor da idade, só falando de sexo e de outras coisas perversas, mas por dentro nenhuma delas faria um por cento do que estavam falando. Um grupo de amigas quarentonas, botando o papo em dia, o chopinho para descontrair só o corpo, pois a alma ferida, os sonhos quebrados e as ideologias fracassadas nunca vão ser curadas. Fora os clássicos “cultos” que nem sabem do que estão falando, os amigos de futebol e por aí vai.
O que deixa em questão nesta minha cena bem tensa é o seguinte: além das moças não pararem de olhar para min, da cerveja estar começando a ter efeito, e de que eu tenho que ir rapidamente ao banheiro é que presenciar essas minicenas de realidade com os óculos é uma coisa muito estranha, porque as pessoas deixam de ser pessoas e se aproximam a charges, só que materializadas. É realmente bizarro.
E finalmente levanto da mesa, sinto que as dez loiras ainda não me pegaram de jeito, vou até o banheiro, abro a porta, me posiciono de um jeito meio desastrado e desajeitado a frente do mictório, levando a camisa, me apoio com uma mão à parede, o óculos quer cair, mas não cai, para minha linda e bela sorte; e prossigo abrindo o cinto, abrinto o zíper, abaixando a cueca, e me deparando com o mal do século. Que esta morrendo de fome, maldito monstro de duas cabeças, e começo a ser influenciado pela serpente. Devolvo-a para o templo de veludo, fecho o zíper, levanto a calça, aperto o cinto, abaixo a camisa, me desencosto da parede, lavo as mãos, porque também se não lavasse ia ser estranho, ainda mais com os óculos. Saio do banheiro vou até a mesa infernal e sento.
Digo olá, e elas respondem. Começam a rir e, uma, a mais angelical e demoníaca pergunta o porquê dos óculos, e eu respondo que é pra vê-las melhor. Nesse momento aquele sorriso malicioso aparece na face das duas. E a outra toma coragem e pergunta o porquê do chapéu, e eu respondo:
-É para esconder meus chifres...minhas diabinhas! – E lá fomos nós pro inferno.

Acredite Na Minha Saudade

Eu te digo que sinto saudades
E você diz que não acredita
Mesmo por toda a adversidade
A minha verdade esta sendo coagida
Sei que o certo é acreditar no que você acredita
Mas porque você não acredita no que eu te digo
Sei que é difícil entender
Mas você ainda há de crescer
E quando isso acontecer
Você ira perceber
Que esses singelos versos que eu escrevi
Foram apenas um desabafo pra você acreditar
No que eu acredito e no que eu vi
Que você sabia, mas que não queria acreditar
Que você sempre quis me amar.

Síncope Do Snoopy

Estava eu sozinho no banheiro, só eu e o meu eu lírico. Estava a trocar de roupa com todo o lirismo que se possa colocar nessa simples ação de um mero mortal. Escutava o lindo trombone de major Glenn Miller, no Blues do Santo Louis.
Botava as calças, eu acho, quando escutei o latido do cachorro. Era noite, e tem um cachorro bem pancada no prédio ao lado que gosta de latir à noite sem o menor motivo. Não ele não esta a uivar! Ele quase sempre olha pro nada ou para minha janela, ou para mim, com aquele olhar negro e áspero banhado daquele ódio ancestral de repressão canina, não sei se ele realmente sente isso de mim, mas eu sinto isso dele! Acho que ele nem consegue me enxergar a noite, mas sei lá, quiçá um dia tenha eu essa resposta.
Se o infeliz sente ou não sente algum sentimento a minha pessoa naquele presente momento não importava, pois ele não me via. Só como desencargo de consciência, acho que pra ele eu devo ser o saudosíssimo Manfred von Richthofen, o vulgo Barão Vermelho, pobre Snoopy.
E lá estava eu, de calças arriadas, ouvindo ao major Miller, pensando numa Miller, quando o cachorro latiu perfeitamente dentro do tempo! A coisa foi assim: -magnífica! Parece que eles tinham ensaiado quando os trompetes subiram para fazer o belo fraseado, o cão entrou rasgando, pois foi tão perfeito que quebrando fica feio, até porque os metais já faziam isso. Foi rasgante, foi divino, foi canino, foi elementar. Aquele dó maior com sétima, quebrando em dois por quatro aquele compasso quatro por quatro, desmantelando toda aquela síncope perfeitamente hermética.
Pena que esse tipo de coisa só acontece a cada mil anos, mas bem que o Snoopy poderia quebrar essa regra.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Proscastinadores Da Nação

Acordamos todo dia lá pelas cinco da manha pra chegar ao trabalho às sete. Pegamos todos os dias aquelas latas de sardinha cheias de estrogênios e testosteronas ainda sobre aquela forte influência do sono vigente. Chicoteiam-nos para caber mais pessoas, uma grande lotada de milhares de pessoas.
Ainda bem que essa lata é refrigerada, ou não, pois a que vem depois dela, ou às vezes antes também, muito raramente é tão “confortável” quanto essa. Tudo depende da onde você esta vindo e pra onde está indo. Mas mesmo assim conforto é uma coisa que falta no nosso vocabulário, nem sei se este é substantivo, adjetivo ou está adjunto a minha situação infeliz.
Não sei como nunca tinha percebido isto, talvez seja mais uma vez parte integrante do questionamento dos óculos escuros; aprendemos na escola que a sociedade feudal era estamentada em três grupos sociais (nobreza, clero, e o povo), mais o rei. Até ai tudo bem, mas veja, estamos vivendo esta mesma merda, estamos estratificados. E na maior parte, chegamos a um ponto e não conseguimos passar. É claro que podemos melhorar a nossa “vita capitalis”, mas querer não é poder. Camarada, diga-se de passagem, eu não sou comunista, é claro que existe statu quo, mas mante-lo não é para todos, mudar então.
Estamos numa abiose.
E chegamos ao trabalho, que não conseguimos fazer direito, por causa das preocupações diárias e derradeiras que não conseguimos separar. E é aí que começamos a empurrar tudo com a barriga.
Acho que já ao nascer começamos a empurrar tudo com a barriga. Enganam-nos desde o primeiro brinquedinho até o último dinherinho. Todo o sistema, dividido em vários mini sistemas que parecem ilhas isoladas, o sistema brasileiro é um enorme arquipélago cheio de porcos, lobos, elefantes, leões, cordeiros, veados, raposas.
Comemos lixo em decomposição semi-estável e bebemos porcarias coloridas com nomes onomatopéicos, e quase sempre dissílabos que às vezes usam o hífen para enaltecer o substrato de ácido acético ou clorídrico. Eu nem ouso falar sobre as drogas lícitas, muito menos as ilícitas.
E andamos pelas ruas, vemos aqueles ratos voadores, tudo culpa do nosso passado: seguir as tendências de Paris. Vemos mendigos, que muitas vezes sabem mais que você e toda a sua família. Malucos belezas, que como os mendigos bebem o dia inteiro, só não entendo donde eles arrumam tanto dinheiro. Moleques de rua, que passam o dia pedindo dinheiro e fumando crack. Também tem as pessoas que não são tão de bem nem tão de mal, fora as coisas que a maioria das pessoas não vê, maldito óculos escuros.
E voltamos no final de todos os dias na mesma lata de sardinha para vossa casa.
Voltamos com a esperança de que tudo vai melhorar, de que poderemos ver a TV, beber uma cerveja e esquecer aquele dia que acabou de passar. E assim nós os procrastinadores da nação passamos os dias, passamos os anos, passamos as décadas, até a hora que serermos defenestrados da casa chamada vida para a rua chamada morte.

Paradoxo Trilateral

Carpe diem, karma, lei de Murphy, três pontos de vista sobre a vida, três constantes universais, a linda trindade paradoxal que esta muito na moda. Tu sabes como é né. Todos vivem se culpando a Deus, coisa que já está muito manjada, por isso muitos para se acharem mais cultos, talvez, falem que o seu karma está mal, ou que Murphy o sacaneara, ou que esta trabalhando para ter seu carpe diem, mas seu diem não esta muito carpe.
Só que têm um pequeno problema em usá-las ao mesmo tempo. Veja bem, o karma não anula Murphy, até porque se pensardes bem o karma (mal ou negativo), é um Murphy acumulativo. É como se Murphy fosse um restaurante fast food e o karma um daqueles self-services com cartãozinho de fidelidade.
Mas há um problema muito paradoxal entre se usar o carpe diem e o karma, porque o carpe diem consiste em aproveitar o dia, não se ter arrependimento, é ser assaltado e comer alguém ou alguma coisa e curtir os dois do mesmo jeito. Aproveitar ao máximo todo o dia. Então seguindo essa premissa como você vai aproveitar tudo você vai perder a noção de bom e mal, do que é certo e errado, pois tudo será mara para você. Fora que o carpe diem é a coisa mais carnal, mais humana que existe. Acho que é até mais humano do que o capitalismo selvagem e os filmes de Chaplin.
Deste jeito você não gerará karma nem dharma, nem remorso e muito menos ressaca, pois você não sabe o que faz, mas faz tudo o que sabe! É deste jeito que você quebra o grande cassino transcendental chamado karma, mas para o alívio de Buda, ninguém consegue fazer essa epopéia, pois até um bom vivant tem seus dias de fúria!

Cara De Paisagem

Pode ser a melhor situação do mundo, ou a pior, pois se você não tiver reação é só lançar aquela cara de paisagem que ta tudo resolvido. Sempre acontece de você ser pego desprevenido em alguma coisa estranha, aquele tipo de coisa que não estava no roteiro, ou até estava, mas parecia ser muito insignificante que você nem deu bola. Aí quando bate claquete para rodar a cena, o Polanski gritando na tua bigorna “action”, com todo aquele sotaque dele de francês judeu, você acaba sem reação e com a aquela cara de paisagem, e como não estamos num set de filmagem não tem uma segunda chance, ou claquete número mil.
É notável que de uns tempos pra cá essa área do paisagismo está crescendo com uma força notável. Pelo menos uma vez por semana da pra notar essa cara estampada em algum presidente, ou chanceler, ou rainha, ou primeiro ministro, ou que seja, quem tenha poder, sempre há de haver um momento que este ser de tremendo poder e forte influência irá usar esse artifício.
Sempre tem aquela pergunta gostosa, de uma não muito gostosa jornalista, na coletiva de empresa que quase sempre é mais ou menos assim: “Lula e a reforma agrária?”. Neste momento preste bem atenção na cara no divino, ele há de coçar a barba para tirar a atenção dos olhos destes que estão procurando aos céus uma resposta bem elaborada, mas não acha e este sempre acaba falando coisas enroladas como: “Bem, vocês sabem,...crise...marolinha....etanol....floresta Amazônia é nossa....pré-sal ....PAC....violência.....”. Eu não gostaria de estar na pele dele neste momento. Deve ser péssimo, ou não, talvez ele fale tudo isto para acharem que ele é um inválido político, mas na verdade por trás da cortina vermelha ele é o Chuck Norris da economia, ou talvez ele esteja só fazendo drama porque ele pensa no que vai jantar naquele dia.
Percebam o seguinte: todos os presidentes ou tem barba, ou tem um narigão, ou são feios, ou tem um cabelo engraçado, também podem ser gordos, magros, baixos altos, ou seja, lá que diferença física eles tenham, eles sempre usam desses artifícios para se esconderem, para criar o tempo para responder essas perguntas capciosas. Ou então, são grandes caras de pau como o Bush que só falava e fazia merda deliberadamente.
Entendam que a cara de paisagem não é recurso real e divino dos grandes chefes políticos, todos podem usar. Às vezes, sem querer querendo, você usa. Como disse no começo sempre quando algo inesperado acontece é exquível o seu uso em situações embaraçosas, vergonhosas, ou em qualquer momento. Eu sempre que posso uso desta maravilhosa invenção da humanidade. Só para finalizar, não confunda a cara de paisagem com a cara de objeto sem sujeito, apesar delas serem extremamente parecidas na cara de objeto sem sujeito, em grande parte das vezes o ser estar babando ou esta para babar.