segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sensações Novas De Uma Volta Esperada

Ele tinha acabado de chegar a casa após uma exaustiva viagem, colocou a mala na sala, a mochila sobre o sofá, bebeu uma cerveja, tomou banho e resolveu dormir.
Sonhou que estava no meio de um deserto sendo perseguido por uma manada de elefantes rosa. Ele corria, mas os elefantes o perseguiam sobre as amarelas dunas daquele fim de mundo de nuvens púrpuras e de sol vermelho. De repente, ele não conseguia mais se locomover, ele não percebeu que estava em cima de uma areia movediça. O certo, como todo filme manda, é não se mexer, agarrar alguma coisa, sei lá, mas ele não parava de se mexer. Ele estava em pânico, desesperado para sair dali, mas a cada movimento que dava mais ele era sugado pela quente areia amarela daquele deserto e mais próximos os elefantes estavam. Logo ele se viu apenas com a cabeça para fora da areia e com muitos elefantes ao redor dele, olhando pra ele, com um olhar sarcástico, sentindo um prazer quase que masoquista, por vê-lo sumir lentamente pela terra.
Tudo estava escuro, ele levantou. Estava no meio de um banheiro sujo, com uma música alta tocando. Ele saiu do banheiro e se viu num mar de mulheres dançando ao som hipnótico que saia das caixas, elas pareciam estar em um transe. E luzes de todas as cores piscavam e cheiros de todos os cantos saiam. E ele foi andando por aquele mar de mulheres maravilhosas até encontrar uma criança, que chegou até ele e disse:
— Você não pode ficar aqui. — E ele nem teve tempo de responder e logo levou um belo soco na cara e caiu.
Caiu de cara com o seu travesseiro. Mas aquele não era o seu travesseiro, nem sua cama, nem ele! Ele começou a sentir um enjôo, e uma vontade de vomitar. E logo levantou e saiu correndo, instintivamente, achou um banheiro e vomitou sua alma no vaso. Ao levantar começou a sentir um dor na sua parte inferior, bem na sua bunda. E ao olhar-se ao espelho ele se deparou com o fato de ser uma mulher, uma mulher bem gostosa por sinal ( ele pensou). Ele olhou pro seus peitos, seus fartos seios, e começou a se tocar e a gostar disso. Sentou no vaso e começou a brincar com as rodelas rosadas de seus mamilos. Com a outra mão começou a percorrer outras partes do seu corpo até chegar a sua buceta. Ele ficou terrivelmente encantando mexendo nela, tocando e sentindo, acariciando e tendo essa resposta sensível. Ele ficou lá se contorcendo no vaso até que teve a ideia de voltar para a cama, correu e se jogou na grande cama de casal e ficou lá pelada em cima da cama, se tocando, se acariciando, se mimando, se masturbando como nunca antes ele havia feito! Quando olho para o teto se viu no espelho ela em todo o seu esplendor, seus olhos verdes, seus cabelos negros e longos, seus seios fartos, de pernas abertas mostrando sua delicada bucetinha rosada, seus pequenos lábios fechados, sendo invadidos pelas suas ferozes unhas vermelhas! E ela gozou, gozou como nunca antes (ele nunca tinha se sentindo tão bem), ficou curtindo aquela “onda” e dormiu. Ela acordou com algo entrando e saindo da sua bunda, arrastando pelas bochechas, aquela coisa doía, mas ao mesmo tempo ela gostava. E assim ela ficou, fingindo que estava dormindo.
Ele acordou com um susto, certificou se algo tinha ocorrido com ele, nada. Foi só um sonho, um sonho muito estranho. Ele se levantou, foi ao banheiro. Eram seis horas da tarde, não havia nada para fazer, ele foi a cozinha abriu outra cerveja e ficou debruçado na janela ouvindo o reggae que saia da janela do seu vizinho de cima. O grave era tão forte que ele sentia no peito, e isso o acalmava, e ele bebia a cerveja dele pesando no que fazer, no final do dia, no dia seguinte, vendo a rápida vida passar bem diante da sua janela, como uma revoada de pombos famintos, em busca de abrigo para mais um dia.