sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O Jogo Que Nunca Poderei Jogar

Lembra do War? Aquele maravilhoso jogo ótimo para acabar com o tédio estudantil ou de uma madrugada no hotel fazenda, sendo que o pé sujo mais perto está a mais de quinze quilômetros dela. Então, não sei se você sabe, mas um cara chamado Fabio Lopez teve uma das melhores idéias do século vinte e um, ficando apenas atrás do... Realmente não sei, ta difícil de escolher, pois ainda não vi muita coisa legal deste século, talvez possa se disser que a idéia dele só fica atrás do DVD e talvez do imperialismo.
Bem para ser mais direto, esse rapaz, inventou o War In Rio, nada mais que a verdade inconveniente, desculpe-me Al Gore, que é vista e presenciada por todos os moradores do Rio. Pois quem tem, tem medo.
Só posso disser uma coisa: genial, acho que esse cara tem muito culhão, além disso, as coisas ficaram muito frouxas por muito tempo; tanto tempo para essas comunidades construírem gerações, fincarem as raízes, que até aí não vejo problema, pois tem mais pobre honesto do que rico honesto neste país. Veja a Índia, talvez mais da metade da população seja miserável, lá também tem favela, barraco, mas tem CV, tem A.D.A? O problema aqui começou com o nascimento da criminalidade, a partir desse ponto só piorou, foi mais ou menos assim: a criminalidade subiu no morro e bebeu cachaça, fumou maconha e obteve a graça, depois do ganhar o asfalto a sua vida nunca mais foi à mesma, desculpe-me D2, e cá estamos rodeados de favelas de nome engraçado, de favelas cheias de cultura e de gente fina, se não fosse pelas favelas não haveria o samba, e se não fosse o samba não teríamos a bossa, o problema é que tem uma meia dúzia de “homem” que toma conta da zona toda.
E é nesse ponto que o Fabio chegou, ele quer mostrar pra sociedade que estamos vivendo uma verdadeira guerra civil, o War In Rio é o grito de liberdade para que nossas almas aprisionadas se libertarem das correntes da desinformação, da Globo-alização e da notícia manipulada, toda essa ilusão há de ser quebrada um dia, pois o War In Rio é a primeira grande arma dessa nova revolução contemporânea. Vai chegar à hora em que as pessoas comuns, as pessoas de bem, cansadas de mentiras vão parar de comer esse prato frio, e vão reclamar com gerente, mas é ai que mora o perigo, pois o restaurante Rio de Janeiro tem um gerente luso com idéias francesas, pois nos restaurantes franceses tanto quanto no nosso lindo Rio, as regras são as mesmas: o cliente nunca tem razão.

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