sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Orgia Musical

Então eu peguei a Augusta e meti o pau nela. E ela gritou. Gritou, gritou, gritou até não poder mais gritar. Estava endiabrado fui com força, penetrando a sua pele com audácias e sem compaixão. Ela gritava e gritava. Havia uma atmosfera densa no quarto, um misto de essências aromáticas fortes. Aquilo me deixava ainda mais voluptuoso. Fui batendo também na Clara, na Ana, na Lúcia fui metendo o pau nelas com força. Eu estava fora de mim, só metendo, e metendo. Não me entendia, nem entendia o comportamento delas. Elas gemiam e gritavam, resfolegavam e de novo chafurdavam naquele nosso chiqueiro do amor. Até que estava saindo um som muito bom. Bem ritmado, era uma foda rock meio jazz com influências de samba. Era um arranjo divino de barulhos de e de porradas.
No final fiquei meio cansado, porém aquecido, saiba que dar conta de quatro ao mesmo tempo é complicado. Parei um pouco com elas para elas descasarem. Olhei para perto da parede avistei a Aline lá, parada, olhando, mordendo os lábios, com as mãos entre as pernas, tentando se conter. Meti a mão nela, bem lá no fundo. E ela foi tremendo, e gemendo contra a parede. Sons agudos, sons médios, sons graves. Pequei-a no chão, fiquei por cima. Todo aquele vai e vem da minha mão dentro do seu corpo, todo aquele movimento dos nossos corpos fazendo o chão vibrar, incomodando o vizinho de baixo. E ela foi agüentando e eu fui mais me aprofundando na nossa música visceral. Foi como um tango bem orquestrado, meio papai e mamãe, meio de lado. Uma coisa meio pura, simples e suja tal como um amor louco de dois animais. Naquele momento o quarto devia estar perto dos cinqüenta graus, o ventilador não mais dava conta. As paredes pareciam estar avermelhadas, pulsantes. Eu estava lá: como um demônio gordo e vermelho envolto por uma nuvem de perfumes e de incensos. Aquele cheiro de sexo, suor e rock and roll no ar.
Deixei-a descansar um pouco. Estava tão cansada a coitada de tanto eu tocar nela com força. Fui para a cama, fui de encontro a Anita e comecei a chupá-la. Tentei ser bem suave no início tentei ser delicado, mas não consegui. A minha barba roçando em tua pele, a minha boca em teus lábios e a minha língua em teus buracos. E lá fui eu no meu blues me lamentando pra ela e ela se abrindo para mim. Comecei e pegá-la de jeito. O show só estava começando e os teus gemidos que eram baixos e fracos começaram a se transformar em lindos gritos agudos de paixão e de prazer. Fui chegando ao teu ponto minha língua lá dentro fazendo todo o trabalho. Enlouquecendo-a. Baby que loucura você me dizia e quanto mais me dizia mais eu ia lá dentro lhe tirando os sons mais belos e mais tênues.
Quando acabei o meu ensaio estava eu rodeado pelas minhas seis belas amantes, minhas lindas mênades. Augusta, Clara, Ana, Lúcia, Aline e Anita. Minhas belas mulheres, minhas seis deusas do amor, do som e da poesia. Vi-me em uma poça de suor e de alegria, sai do quarto, fui ao banheiro, tomei um banho. Me recompus, adentrei o quarto e fui arrumar a bateria, guardar os pratos, colocar o cajon no lugar e botar a gaita na caixinha. Guardei as minhas damas para uma próxima sessão de amor e música.

2 comentários:

  1. ter te dado essa inspiração foi uma coisa boa?
    ainda não entendi rs

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  2. dAUSHDUSADHuashdusaduASHD
    esse fatidico ato parece lhe tormentar o juizo meu pequeno irmão,controle ele antes q ele controle vc,caso não seja isso, vc é um musico e tanto...dUASHDUDHusudHASDUH
    muito boa a cronica tá de parabéns

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