quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Elegia Ao Mosquito Chamado Zé

Era eu ou ele, eu pensei.
Vendo o truculento, o assassino, o mosquito,
Me acanhei.
Ele estava parado, indefeso; seria eu o assassino do assassino?
Não importa!
Por este ser não morrerei,
Vou ser tão rápido que já minhas mãos eu sujei.
Fora uma sentença tão irrefutável,
Que por fim exclamei:
- Maldito, lhe matei!

Um comentário:

  1. Você pensou nisso tudo antes de matar o mosquito ou o matou sem hesitar e depois pensou nisso?

    ResponderExcluir