domingo, 3 de abril de 2011

Meu Humor Temporal

Ela me pergunta: o que fazer?
(Eu exatamente não me lembro qual foi a pergunta)
E eu digo que:
Em quanto as flores existirem,
E as crianças continuarem brincando nos parquinhos,
Tudo ficara certo! (certo?)
Tudo “numa relax, numa tranquila, numa boa”!
Acabo viajando um pouco na letra do Tim...
E volto para os risos dela, na fila da carne no mercado,
De um sábado ensolarado.

Eu me pergunto: por quê?
Isso tudo, esse domingo cinzento e chuvoso, a falta de vontade,
O tédio.
Um ócio nem um pouco produtivo. (e era para ser?)
O mundo caindo
E você bebendo café, tranquilamente,
Sentando na poltrona virada para a tela,
Não da TV, mas da Internet.
E você se sentindo impotente,
Desprezível, e mesmo assim, não faz nada para mudar!
Apenas atualiza a tela do site
Mais de 300 atualizações por dia do mesmo site, para quê?
Pra nada.
E a tela vai sugando a sua inteligência e esquecendo de por algo no lugar,
A sua sede de vida, e você acaba pesando em morte, na falta de graça e num tango argentino.
Acho que o computador contribui para essa terrível sensação de angústia.
Porque você não faz nada e ao mesmo tempo faz tudo sem sair do lugar.
Sabe, eu nunca gostei muito de computadores.
É claro que eu os uso, mas eles são muito estressantes.
Não sei se é pela falta (ou não) de troca/produção de informações com a CPU
Sinto falta daquela conversa dialética que eu tenho com os humanos...
Mesmo assim acho que o computador contribuiu para a minha falta de comunicação.
Sei lá, só acho que me sentirei muito melhor no dia em que eu destruir um computador!
Sabe, para me sentir dominante perante a máquina,
Mostrar quem esta a serviço, ou pelo menos, quem é a ferramenta,
Acho que isso ajudaria a acertar os papéis, mas sei lá.

Isso é só mais um daqueles pensamentos, que a gente tem
Num final do dia e toda hora,
Da nossa sublime existência humana

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