sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Exuberante Dualidade Escondida Nos Atos Dela

Não sei se é ela que me monta,
Ou se sou eu que monto nela:
Minha cúmplice dos delírios carnais...
Ora égua, ora cavaleira.
Quando ela sai e me rodeia
Com seus olhos, me come
Me prende em sua teia.
E quando de repente some
Minha mente vagueia
— Vagabundamente —
Pensando, imaginando, coisas...
Possibilidades, alternativas.
Imaginando a sua bunda,
Seus seios, seu olhos, seu corpo.
Um emaranhado de detalhes,
Hermeticamente harmonizados,
Constitui esse lindo e belo todo
Que eu gosto tanto de olhar de manhã
Com os raios de sol batendo no seu corpo nu
(O quarto esta quente, a atmosfera é densamente agradável.
E a fumaça do último charuto ainda paira pelo quarto,
Inda resta a tequila e o lobo uiva, nervoso, frenético;
Enquanto isso, a cavaleira se preparava para domá-lo)

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